quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fragile and sweet.

Eu tropeço nas palavras. Encaro minha imagem pequena e sem sal no espelho, buscando algum motivo. Algum motivo pra você, logo você - tão equilibrada, competente - pra você me querer. Logo eu, tão frágil sob teu corpo. Tão ridiculamente doce. Tão desajeitada. Eu nunca soube da verdade. Aceitar isso como uma bênção sempre foi a melhor solução. Talvez eu não fosse assim tão pequena, mas sempre gostei de me esconder entre as tuas tarefas. Passar a tarde deitada contigo na grama, enrolando teu cabelo, cantarolando Jobim, esquecendo do mundo. Onze de setembro? Lembro bem. Você, com sua liderança, me acalmando... na tua cama. Teus olhos verdes, líquidos, me encarando. E eu perdida em toda a tua calma, em toda a tua doçura, em todo o teu calor. Eu sempre gostei do modo como você me acordava e me levava pra tomar um banho quente, e me tocava ali, me desarmando, me amando, me fazendo sorrir de um jeito que só você sabe. Quatro meses com você, e minha vida só acorda quando você me olha nos olhos e deseja bom dia.

Sou frase tua. Me continua*. Me conte nua.

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