domingo, 4 de julho de 2010

Castelos de Areia

Poxa vida, eu vou te dizer. Eu tava com uma poesia pra te entregar, e tomei cuidado até com a escolha do título. Você sempre encontrava alguma coisa pra reclamar. Mas o título. O poeminha de amor sofrido se chamava Castelos de Areia, e o cara morria no final, antes de encontrar a mulher que amava. E depois eu fiquei pensando, com o papel amassado nas mãos, que aquilo tudo era verdade. Eu só morri ao te encontrar (com outro, vale sempre lembrar). E desde então eu venho carregando essa vida sem viver certo. Durmo depois de ficar de porre, acordo tarde e ouço a mesma música* até encher a porra do saco. Tudo isso pra lembrar de todo o amor que eu guardei só pra você. De quantas vezes te desejei, sonhei te ter ao meu lado, no meu quarto, na minha cama. Mas quer saber? Não vou te mostrar poesia nenhuma. Nada mais vai trazer você pra mim.

Ah, coração leviano! Não sabe o que fez do meu.

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